Que tal aprender uma coisa nova?
Seja lá o que escolher, você vai dar uma força à sua inteligência emocional.
Atividades que não têm nada a ver com a rotina ativam o lado direito do cérebro, despertando a criatividade e o poder de lidar com as emoções.
Entrevistamos sete mulheres que comprovaram a tese na prática.
“Não precisa ser algo extraordinário. Descobrir como preparar um risoto ou ler um livro sobre vinhos (caso não domine o assunto) já é suficiente para quebrar o raciocínio habitual e, assim, desenvolver uma série de habilidades decisivas para o equilíbrio emocional. Enquanto as ações rotineiras mobilizam o lado esquerdo do cérebro, relacionado à razão, os novos desafios ativam o direito, ligado à criatividade e aos sentimentos e pouco usado no dia-a-dia”, explica a neurocientista Ana Alvarez.
“Quem nunca sai do mesmo trilho aciona o pouco e, por isso, apresenta mais dificuldade para lidar com imprevistos e emoções fortes”.
De acordo com a especialista, os dois hemisférios não são estanques, operam sempre juntos, como uma orquestra, e a ênfase dada a cada um influencia a melodia.
O hemisfério direito media a atenção, indispensável para qualquer aprendizado.
Portanto, mesmo que você opte por um curso de matemática, que exigirá o lado esquerdo, ao iniciar os estudos estimulará o direito, que é acionado pelo caráter inédito do aprendizado, independentemente de seu conteúdo.
Já os hábitos que não demandam esforço criativo – como dirigir ou ligar o computador – ficam arquivados no hemisfério esquerdo, que guarda a “memória de procedimentos”.
O ideal, segundo Ana, é balancear os dois hemisférios combinando rotina com novidades: “Esse equilíbrio facilita o processo de decisão, que não é apenas racional, passa também pela intuição e emoção”.
Na prática, o pensamento se torna mais ágil e as pessoas conquistam capacidade de improvisação e maior confiança para solucionar impasses.
Além disso, quem trava contato com o desconhecido costuma ficar viciado nesse prazer e aguça a curiosidade.
“É como se a informação recém-armazenada a puxasse para outra, formando uma grande cadeia, com conseqüências positivas para a vida e a saúde do cérebro”, conclui Ana.
Fonte: http://claudia.abril.com.br/
Ana Holanda
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