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Marquinhos Lima
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A novela do horário nobre da Rede Globo é um elogio à infidelidade e quer fazer crer que a sociedade endossa a traição. Nela a mola do dia a dia é trair. Amar é trair. O certo é trair. O que está em jogo na crítica ao festival de traições de “Viver a Vida” não são posições moralistas, mas, isso sim, o elogio à perversidade.
Está longe de ser a regra, mas pode acontecer de um médico apaixonar-se por uma paciente. Então, de duas, uma: ou ele se centra em sua condição de especialista e técnico, respeita a ética profissional e tira a moça da cabeça, ou a encaminha a algum colega para seguir com o tratamento. Esse é o procedimento recomendado pela Organização Mundial da Saúde e exigido pelo Conselho Federal de Medicina no País. Mais raro ainda é médico e paciente descobrirem sentimentos amorosos concomitantes e recíprocos, embora haja um ou outro caso que virou notícia, deu em casamento e o casal foi viver a vida – a vida real.
Mas há outro “Viver a Vida”, esse na televisão e no horário nobre, que está na novela da Rede Globo escrita por Manoel Carlos. Nela, a mola do dia a dia é trair. Amar é trair. O certo é trair. E o affair entre médico e paciente se torna mais esquisito e leviano porque alimenta não um triângulo amoroso próprio dos folhetins, mas, isso sim, um polígono de traições que o novelista, aos 77 anos, decidiu impor ao telespectador. Só há libido na trama se houver traição. Em “Viver a Vida”, o termômetro desse conturbado universo do desejo bate nos 40 graus do absurdo quando estão na tela a personagem Luciana, uma cadeirante interpretada por Alinne Moraes, e o personagem doutor Miguel, papel desempenhado pelo ator Mateus Solano – além do médico, ele também interpreta na novela o seu irmão gêmeo, o arquiteto Jorge.
Não bastasse a escorregada do doutor no campo da ética profissional, quis Manoel Carlos, ainda, que os dois personagens fossem comprometidos com outros parceiros. Ou seja: Miguel trai uma personagem que sofre de bulimia alcoólica e Luciana trai o próprio irmão de Miguel. Deu? Tem mais. Mais traição e mais medicina. A médica Ariane (interpretada por Christine Fernandes) está apaixonada pelo marido de uma paciente com câncer.
O que está em jogo na crítica ao festival de traições de “Viver a Vida” não são posições moralistas, mas, isso sim, o elogio à perversidade. Ainda que se force a barra e se reconheça na doente um sentimento de extremo altruísmo nos momentos em que ela incentiva o marido a se atirar nos braços da médica, tanto ela, médica, quanto ele, marido, portam-se de forma essencialmente egoísta – na verdade, os três vivem um perverso jogo de sentimentos ambíguos e projetados, característicos da traição. Fica claro, por exemplo, que os “pombinhos-corvinhos” estão somente à espera do falecimento da enferma para dividir a cama. A dela. Entre outros personagens, essa espera inexiste: o protagonista Marcos (José Mayer) está traindo Helena (Taís Araújo) com a própria amiga dela, Dora (Giovanna Antonelli), que é hóspede na casa dos dois. Dora, por sua vez, engana o namorado, Maradona – tanto que está grávida e não sabe quem é o pai. A ode à traição e confusão não para aí: Helena também trai o marido com o personagem Bruno (Thiago Lacerda). Mais uma vez, deu? Tem mais: o advogado Gustavo (Marcello Airoldi) passa para trás a sua mulher, Betina (Letícia Spiller), saindo com a prima dela, a jornalista Malu (Camila Morgado). Esses casos, somados a outros tantos de infidelidade, talvez deixassem envergonhados os dramaturgos William Shakespeare de “Hamlet” e Nelson Rodrigues de “Perdoa-me por me traíres”.
Há, porém, um oceano a separá-los de Maneco, carinhoso apelido dado ao novelista: eles jamais chegaram nem chegariam a tal ponto de banalidade. Na novela, trair e ser traído é o ato mais normal do mundo e ela pressupõe que a sociedade adote o adultério como padrão regular de comportamento. Com certeza, “Viver a Vida” traiu a si mesma: os índices do Ibope despencam. É a pior audiência do horário nos últimos dez anos (média de 34,7 pontos na Grande São Paulo). A professora de dramaturgia da Universidade de São Paulo Renata Pallottini acredita que o excesso de relações extraconjugais afaste mesmo o público: “Pode ser que uma boa parte da audiência esteja reagindo a essas manifestações de leviandade.” Manoel Carlos garante que “esse tipo de comportamento é bem mais comum do que pode parecer”.
Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostra que 60% dos homens e 47% das mulheres se confessam infiéis. A julgar pela inconstância dos personagens de Maneco, no entanto, ele deve crer que esses índices são bem maiores: em pouco mais de 120 capítulos, o novelista pôs na tela 13 casos de infidelidade. Para a psicóloga carioca Ana Maria Fonseca Zampieri, a novela está “descortinando a questão da infidelidade e mexendo com a família porque traição é um tema tabu”. Ela adverte, no entanto, para o risco das generalizações: “Muitos homens e mulheres morrem fiéis.”
Em “Viver a Vida”, esses homens e mulheres leais são espécie em extinção. Na trama existe até uma defensora da prática do adultério: a personagem Alice (Maria Luisa Mendonça), que dá força ao romance de Helena e seduziu o namorado da filha de uma amiga. Taís Araújo, que faz Helena, defende a sua personagem: “Ela se encantou por Bruno porque esse homem representa tudo o que uma mulher pode perder em seu casamento: a liberdade e o direito de trabalhar.” Só que Helena não sabe que Bruno é filho de seu marido com outra mulher. Resta saber como reagirá quando descobrir isso. Traidoras e traidores gostam de trair, mas será que gostam igualmente de se verem traídos? Os gregos, sobretudo em “Medeia” (Eurípides, século V a.C.), trataram de forma genial – e definitiva – a dramaticidade dessa questão-limite e não achavam que viver a vida fosse ludibriar a confiança alheia.
Está longe de ser a regra, mas pode acontecer de um médico apaixonar-se por uma paciente. Então, de duas, uma: ou ele se centra em sua condição de especialista e técnico, respeita a ética profissional e tira a moça da cabeça, ou a encaminha a algum colega para seguir com o tratamento. Esse é o procedimento recomendado pela Organização Mundial da Saúde e exigido pelo Conselho Federal de Medicina no País. Mais raro ainda é médico e paciente descobrirem sentimentos amorosos concomitantes e recíprocos, embora haja um ou outro caso que virou notícia, deu em casamento e o casal foi viver a vida – a vida real.
Mas há outro “Viver a Vida”, esse na televisão e no horário nobre, que está na novela da Rede Globo escrita por Manoel Carlos. Nela, a mola do dia a dia é trair. Amar é trair. O certo é trair. E o affair entre médico e paciente se torna mais esquisito e leviano porque alimenta não um triângulo amoroso próprio dos folhetins, mas, isso sim, um polígono de traições que o novelista, aos 77 anos, decidiu impor ao telespectador. Só há libido na trama se houver traição. Em “Viver a Vida”, o termômetro desse conturbado universo do desejo bate nos 40 graus do absurdo quando estão na tela a personagem Luciana, uma cadeirante interpretada por Alinne Moraes, e o personagem doutor Miguel, papel desempenhado pelo ator Mateus Solano – além do médico, ele também interpreta na novela o seu irmão gêmeo, o arquiteto Jorge.
Não bastasse a escorregada do doutor no campo da ética profissional, quis Manoel Carlos, ainda, que os dois personagens fossem comprometidos com outros parceiros. Ou seja: Miguel trai uma personagem que sofre de bulimia alcoólica e Luciana trai o próprio irmão de Miguel. Deu? Tem mais. Mais traição e mais medicina. A médica Ariane (interpretada por Christine Fernandes) está apaixonada pelo marido de uma paciente com câncer.
O que está em jogo na crítica ao festival de traições de “Viver a Vida” não são posições moralistas, mas, isso sim, o elogio à perversidade. Ainda que se force a barra e se reconheça na doente um sentimento de extremo altruísmo nos momentos em que ela incentiva o marido a se atirar nos braços da médica, tanto ela, médica, quanto ele, marido, portam-se de forma essencialmente egoísta – na verdade, os três vivem um perverso jogo de sentimentos ambíguos e projetados, característicos da traição. Fica claro, por exemplo, que os “pombinhos-corvinhos” estão somente à espera do falecimento da enferma para dividir a cama. A dela. Entre outros personagens, essa espera inexiste: o protagonista Marcos (José Mayer) está traindo Helena (Taís Araújo) com a própria amiga dela, Dora (Giovanna Antonelli), que é hóspede na casa dos dois. Dora, por sua vez, engana o namorado, Maradona – tanto que está grávida e não sabe quem é o pai. A ode à traição e confusão não para aí: Helena também trai o marido com o personagem Bruno (Thiago Lacerda). Mais uma vez, deu? Tem mais: o advogado Gustavo (Marcello Airoldi) passa para trás a sua mulher, Betina (Letícia Spiller), saindo com a prima dela, a jornalista Malu (Camila Morgado). Esses casos, somados a outros tantos de infidelidade, talvez deixassem envergonhados os dramaturgos William Shakespeare de “Hamlet” e Nelson Rodrigues de “Perdoa-me por me traíres”.
Há, porém, um oceano a separá-los de Maneco, carinhoso apelido dado ao novelista: eles jamais chegaram nem chegariam a tal ponto de banalidade. Na novela, trair e ser traído é o ato mais normal do mundo e ela pressupõe que a sociedade adote o adultério como padrão regular de comportamento. Com certeza, “Viver a Vida” traiu a si mesma: os índices do Ibope despencam. É a pior audiência do horário nos últimos dez anos (média de 34,7 pontos na Grande São Paulo). A professora de dramaturgia da Universidade de São Paulo Renata Pallottini acredita que o excesso de relações extraconjugais afaste mesmo o público: “Pode ser que uma boa parte da audiência esteja reagindo a essas manifestações de leviandade.” Manoel Carlos garante que “esse tipo de comportamento é bem mais comum do que pode parecer”.
Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostra que 60% dos homens e 47% das mulheres se confessam infiéis. A julgar pela inconstância dos personagens de Maneco, no entanto, ele deve crer que esses índices são bem maiores: em pouco mais de 120 capítulos, o novelista pôs na tela 13 casos de infidelidade. Para a psicóloga carioca Ana Maria Fonseca Zampieri, a novela está “descortinando a questão da infidelidade e mexendo com a família porque traição é um tema tabu”. Ela adverte, no entanto, para o risco das generalizações: “Muitos homens e mulheres morrem fiéis.”
Em “Viver a Vida”, esses homens e mulheres leais são espécie em extinção. Na trama existe até uma defensora da prática do adultério: a personagem Alice (Maria Luisa Mendonça), que dá força ao romance de Helena e seduziu o namorado da filha de uma amiga. Taís Araújo, que faz Helena, defende a sua personagem: “Ela se encantou por Bruno porque esse homem representa tudo o que uma mulher pode perder em seu casamento: a liberdade e o direito de trabalhar.” Só que Helena não sabe que Bruno é filho de seu marido com outra mulher. Resta saber como reagirá quando descobrir isso. Traidoras e traidores gostam de trair, mas será que gostam igualmente de se verem traídos? Os gregos, sobretudo em “Medeia” (Eurípides, século V a.C.), trataram de forma genial – e definitiva – a dramaticidade dessa questão-limite e não achavam que viver a vida fosse ludibriar a confiança alheia.
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Com mais de 15 anos de carreira e considerada uma referência na música gospel, Aline Barros relança o CD Consagração, agora pela gravadora Sony Music, proprietária do selo gospel LGK. Ela se tornou a primeira cantora evangélica brasileira a receber o Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Música Cristã.
A música “Consagração” que dá título ao álbum foi um sucesso no Brasil, ficando nove meses em primeiro lugar em execução nas rádios, além de ser cantada pelas igrejas em todo país. Lançado pela Sony Music, que desde janeiro de 2010 é responsável pela distribuição do selo LGK, o CD ainda traz sucessos como “Sou Feliz”, “A Mensagem da Cruz” e “Você é de Deus”.
O carisma e o seu compromisso com Deus são destaque na mídia secular. Aline é uma das cantoras mais conhecidas no Brasil e no exterior por ter uma das vozes mais belas do segmento cristão.
A música “Consagração” que dá título ao álbum foi um sucesso no Brasil, ficando nove meses em primeiro lugar em execução nas rádios, além de ser cantada pelas igrejas em todo país. Lançado pela Sony Music, que desde janeiro de 2010 é responsável pela distribuição do selo LGK, o CD ainda traz sucessos como “Sou Feliz”, “A Mensagem da Cruz” e “Você é de Deus”.
O carisma e o seu compromisso com Deus são destaque na mídia secular. Aline é uma das cantoras mais conhecidas no Brasil e no exterior por ter uma das vozes mais belas do segmento cristão.
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No próximo dia 14 de março depois de recusar alguns convites,O papa Bento XVI não resiste e participará de um culto na Igreja Evangélica Luterana em Roma – conforme já antecipado meses atrás pelo Cardeal Walter Kasper, Presidente do Pontifício Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos, e confirmado hoje pela agência de imprensa do episcopado italiano, SIR.
“Ter entre nós o bispo de Roma nos parece uma oportunidade para pregarmos o evangelho puro e salvívico para o papa sem distorções mostrando que so Deus é digno de ser adorado” – declarou o pastor da comunidade da Via Sicilia, Jens-Martin Kruse.
A comunidade luterana de Roma já havia convidado o papa em 2008, nos 25 anos da visita de João Paulo II à “Igreja de Cristo”, (Christuskirche) na Via Sicilia. Naquela ocasião, 11 de dezembro de 1983, celebravam-se 500 anos do nascimento de Martin Lutero.
A celebração será provavelmente em língua alemã.
“Ter entre nós o bispo de Roma nos parece uma oportunidade para pregarmos o evangelho puro e salvívico para o papa sem distorções mostrando que so Deus é digno de ser adorado” – declarou o pastor da comunidade da Via Sicilia, Jens-Martin Kruse.
A comunidade luterana de Roma já havia convidado o papa em 2008, nos 25 anos da visita de João Paulo II à “Igreja de Cristo”, (Christuskirche) na Via Sicilia. Naquela ocasião, 11 de dezembro de 1983, celebravam-se 500 anos do nascimento de Martin Lutero.
A celebração será provavelmente em língua alemã.
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Figurinos de época, lutas e os mesmos efeitos visuais vistos no blockbuster 300. Não é mais um filme que estreia nos cinemas, mas a nova minissérie da Record, que investiu pesado e fez uma superprodução para retratar a Pérsia de 479 a.C., época em que se passa A história de Ester, prevista para estrear no dia 11 de janeiro.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel – É uma produção feita com grande cuidado, com uma grande equipe e efeitos que não se viam ainda na TV brasileira. É uma linguagem diferente, bacana – elogia a atriz Gabriela Durlo, que interpreta a personagem-título.
Após participar das novelas Amor e intrigas, Vidas opostas, e das séries A lei e a ordem (todas da Record) e Mandrake (HBO), ela encara, pela primeira vez, um papel de protagonista.
– Está sendo ainda mais especial por ser a Ester, que é uma personagem forte. É uma figura muito conhecida, tem um peso. Ela é uma judia plebeia que é levada para o harém do rei Assuero, interpretado por Marcos Pitombo. Ele se apaixona por Ester e ela acaba sendo coroada rainha, e arrisca sua vida para salvar o povo judeu do extermínio. É um trabalho muito interessante, e a história é profunda e consistente.
Para a autora Vivian de Oliveira, a história de Ester é “cheia de reviravoltas e conflitos e nos transporta para um mundo totalmente diferente”. A adaptação do texto bíblico demandou muita pesquisa e estudo sobre a época, o mundo antigo e a religião.
– O primeiro passo foi entender como as pessoas viviam na Pérsia em 479 a.C. Tivemos a consultoria de um historiador que nos ensinou sobre os costumes da época, a etiqueta do palácio, a influência do império persa, as guerras travadas pelo rei Assuero, entre tantas outras coisas – detalha Vivian. – Aprendemos também sobre esse momento tão importante para o povo judeu. Tudo isso foi enriquecedor e nos ajudou a mergulhar no universo de uma moça judia do povo e de um rei que era reverenciado como um deus.
Gabriela Durlo afirma que há diferenças na hora de atuar numa minissérie de época, e que teve que ter atenção dobrada com os detalhes históricos.
– Tivemos cuidado com a linguagem, evitamos gírias, pronunciamos todas as letras das palavras. É preciso se policiar na hora de gravar – ressalta a atriz. – E tivemos uma preparação muito boa, tivemos contato com um historiador e fizemos várias oficinas. Como é uma época desconhecida, em cada pesquisa você acha um elemento novo, de fato pouca coisa foi registrada, e você tem que tomar uma certa liberdade pra seguir uma linha.
Houve também, como revela Gabriela, um cuidado para não retratar a narrativa, que se passa na Antiguidade, de uma forma que distanciasse o público, acostumado às tramas urbanas. Vivian de Oliveira acredita que, mesmo se passando tanto tempo atrás, a história continua atual:
– A trama é recheada de conflitos inerentes ao ser humano em qualquer lugar do mundo ou em qualquer época. A minissérie fala de amor impossível, amor não correspondido, vingança, sede de poder, ambição, inveja, traição, família, luta entre irmãos, fé, ou seja, não importa se a história se passa há tanto tempo – comenta a autora. – As dores, frustrações, alegrias e sonhos desses personagens que viviam na Pérsia são os mesmos que nós sentimos nos dias de hoje. Por isso, tenho certeza que o público irá se identificar com os personagens.
O conteúdo e os personagens do livro de Ester receberam alguns acréscimos da autora na adaptação para a TV, ganhando, inclusive, alguns personagens.
– A história central de Ester e Assuero (Marcos Pitongo) e as maldades do vilão Hamã (Paulo Gorgulho) contra os judeus, especialmente contra Mordecai (Ewerton de Castro), estão presentes. Mas só esses personagens não sustentariam 10 capítulos. Tive a preocupação de criar personagens novos que pudessem ser inseridos na trama sem comprometer ou descaracterizar a história original, que permanece intacta. Criei em cima das lacunas: a melhor amiga de Ester, um judeu amigo de Mordecai, um romance entre uma judia e um amalequita, filho de Hamã, inimigos dos judeus, um amigo de infância de Ester que é apaixonado por ela, e assim por diante.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel – É uma produção feita com grande cuidado, com uma grande equipe e efeitos que não se viam ainda na TV brasileira. É uma linguagem diferente, bacana – elogia a atriz Gabriela Durlo, que interpreta a personagem-título.
Após participar das novelas Amor e intrigas, Vidas opostas, e das séries A lei e a ordem (todas da Record) e Mandrake (HBO), ela encara, pela primeira vez, um papel de protagonista.
– Está sendo ainda mais especial por ser a Ester, que é uma personagem forte. É uma figura muito conhecida, tem um peso. Ela é uma judia plebeia que é levada para o harém do rei Assuero, interpretado por Marcos Pitombo. Ele se apaixona por Ester e ela acaba sendo coroada rainha, e arrisca sua vida para salvar o povo judeu do extermínio. É um trabalho muito interessante, e a história é profunda e consistente.
Para a autora Vivian de Oliveira, a história de Ester é “cheia de reviravoltas e conflitos e nos transporta para um mundo totalmente diferente”. A adaptação do texto bíblico demandou muita pesquisa e estudo sobre a época, o mundo antigo e a religião.
– O primeiro passo foi entender como as pessoas viviam na Pérsia em 479 a.C. Tivemos a consultoria de um historiador que nos ensinou sobre os costumes da época, a etiqueta do palácio, a influência do império persa, as guerras travadas pelo rei Assuero, entre tantas outras coisas – detalha Vivian. – Aprendemos também sobre esse momento tão importante para o povo judeu. Tudo isso foi enriquecedor e nos ajudou a mergulhar no universo de uma moça judia do povo e de um rei que era reverenciado como um deus.
Gabriela Durlo afirma que há diferenças na hora de atuar numa minissérie de época, e que teve que ter atenção dobrada com os detalhes históricos.
– Tivemos cuidado com a linguagem, evitamos gírias, pronunciamos todas as letras das palavras. É preciso se policiar na hora de gravar – ressalta a atriz. – E tivemos uma preparação muito boa, tivemos contato com um historiador e fizemos várias oficinas. Como é uma época desconhecida, em cada pesquisa você acha um elemento novo, de fato pouca coisa foi registrada, e você tem que tomar uma certa liberdade pra seguir uma linha.
Houve também, como revela Gabriela, um cuidado para não retratar a narrativa, que se passa na Antiguidade, de uma forma que distanciasse o público, acostumado às tramas urbanas. Vivian de Oliveira acredita que, mesmo se passando tanto tempo atrás, a história continua atual:
– A trama é recheada de conflitos inerentes ao ser humano em qualquer lugar do mundo ou em qualquer época. A minissérie fala de amor impossível, amor não correspondido, vingança, sede de poder, ambição, inveja, traição, família, luta entre irmãos, fé, ou seja, não importa se a história se passa há tanto tempo – comenta a autora. – As dores, frustrações, alegrias e sonhos desses personagens que viviam na Pérsia são os mesmos que nós sentimos nos dias de hoje. Por isso, tenho certeza que o público irá se identificar com os personagens.
O conteúdo e os personagens do livro de Ester receberam alguns acréscimos da autora na adaptação para a TV, ganhando, inclusive, alguns personagens.
– A história central de Ester e Assuero (Marcos Pitongo) e as maldades do vilão Hamã (Paulo Gorgulho) contra os judeus, especialmente contra Mordecai (Ewerton de Castro), estão presentes. Mas só esses personagens não sustentariam 10 capítulos. Tive a preocupação de criar personagens novos que pudessem ser inseridos na trama sem comprometer ou descaracterizar a história original, que permanece intacta. Criei em cima das lacunas: a melhor amiga de Ester, um judeu amigo de Mordecai, um romance entre uma judia e um amalequita, filho de Hamã, inimigos dos judeus, um amigo de infância de Ester que é apaixonado por ela, e assim por diante.
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Deus o ama e deseja que você saiba que a salvação não é pelas obras, é um dom. O caminho da salvação provido por Deus é receber a Cristo pessoalmente, confiando nele somente para nos salvar.
Romanos 6:23: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." Não podemos fazer-nos "dignos" da graça de Deus. Salvação é um dom gratuito ao indigno, ao que não merece, e todos nós estamos nesta categoria. "Cristo morreu pelos ímpios" -- Romanos 5:6.
Efésios 2:8, 9: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."
Necessitamos de uma nova natureza!
Deus o ama e deseja que você saiba que há somente um caminho para a salvação, e esse é mediante o nascer de novo.
João 3:7: "Importa-vos nascer de novo." João 1:12 diz-nos como. "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome." Aceitar a Jesus é a única maneira de nascer de novo.
Não somos filhos de Deus por natureza. Devemos receber a Cristo a fim de nos tornarmos filhos de Deus.
Somente Jesus pode limpar os nossos pecados e mudar nossa natureza; 1 Pedro 2:24: "Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados." Jesus tomou nosso lugar e derramou seu sangue a fim de nos lavar os pecados. Quantia alguma de "boas obras" pode lavar um único pecado ou trocar nossa natureza.
Salvação ocorre quando clamamos a Jesus, crendo, para nos salvar. Então ele entra em nossa vida e nos tornamos filhos de Deus com uma nova natureza.
Embora a salvação não seja pelas obras, a salvação verdadeira sempre produz mudança de vida. Cristo entra mediante convite pessoal, como Senhor e Salvador para mudar nossa vida e viver sua vida por intermédio de nós.
A salvação é instantânea!
Deus o ama e deseja que você saiba que a salvação é instantânea. No momento em que nos arrependemos, que deixamos nossos pecados e nos voltamos para Jesus, ele nos salva. Como diz o hino: "Tal qual estou, eis-me aqui Senhor, pois o teu sangue remidor..." Cristo disse ao ladrão não batizado e não salvo, na cruz, (uma resposta instantânea de salvação ao clamor confiante do ladrão): "Hoje estarás comigo no paraíso" -- Lucas 23:43. (Paraíso é o mesmo lugar que Paulo viu como o céu de Deus, 2 Coríntios 12:2-4.) Jesus garantiu a salvação de uma prostituta: "A tua fé te salvou; vai-te em paz" -- Veja Lucas 7:50. Salvação instantânea!
A salvação inclui o aceitar a Jesus Cristo tanto como Senhor (Deus, Senhor, novo gerente de nossa vida) e Salvador. Envolve a crença de coração (o centro de nosso ser que rege, governa e escolhe). Romanos 10:9: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos serás salvo."
A salvação é simples
Deus o ama e deseja que você saiba que a salvação é simples. Romanos 10:13: "Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo." "O sangue de Jesus, seu Filho, [de Deus] nos purifica de todo pecado" -- 1 João 1:7.
Devemos, pessoalmente e com fé, clamar a Jesus para nos salvar. É assim que o recebemos. Se clamarmos assim, ele deve salvar-nos, ou Deus estaria mentindo, e Deus não pode mentir. Se Jesus nos amou a ponto de morrer para nos salvar, então desapontar-nos-ia quando invocássemos o seu nome? É claro que não!
Deus o ama e deseja que você seja salvo. Você gostaria de receber Jesus como seu Senhor e Salvador neste instante? Eis uma oração que você pode fazer agora mesmo com todo o coração:
"Senhor Jesus, entra em meu coração e em minha vida. Lava-me de todo pecado com teu sangue vertido. Faze-me um filho de Deus. Dá-me teu dom gratuito de vida eterna, e faze-me saber que estou salvo, agora e para sempre. Agora recebo-te como meu único Senhor e Salvador pessoal. Em nome de Jesus. Amém."
Jesus o salvou ou ele mentiu? Ele tinha de fazer uma das duas coisas. Segundo Romanos 10:13, se você invocou, crendo Nele, Ele o salvou e você está limpo de seu pecado.
A salvação é certa
A pessoa pode saber que é salva não simplesmente pelo sentimento, mas porque a Palavra de Deus o afirma! Decore João 3:36: "Quem crê no Filho tem a vida eterna." O que é que você tem neste instante, segundo a Palavra de Deus? Para onde você iria se morresse neste instante, segundo a Palavra de Deus? " (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor".
(2 Coríntios 5:7,8)
Se agora você sabe que Jesus o salvou, segundo sua palavra, por favor, tire alguns instantes agora e agradeça-lhe em voz alta o tê-lo salvo enquanto oramos.
1 João 5:13: "Estas cousas vos escrevi a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus."
Salvação é crer!
Escolha crer em Cristo, com sentimentos ou sem eles, e Ele lhe provará Sua realidade à medida que você der o passo da fé, crendo que Ele cumpriu Sua palavra e o salvou.
Três homens entram no mesmo elevador e querem ir para o sétimo andar. Um sorri, outro chora, outro tem o rosto impassível, sem emoções. Todos os três chegam ao sétimo andar, a despeito de seus sentimentos, porque acreditaram no elevador e se entregaram a ele. Assim também acontece com a confiança em Cristo -- com sentimentos ou sem eles. Ele o salvará instantaneamente e o levará aos céus.
A realidade de sua salvação mostrar-se-á em sua reação de amor em obediência ao seguir a Jesus Cristo. João 14:23: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra." Se você realmente foi salvo, você obedecerá!
Entre outras coisas, isto significa que você sairá do mormonismo e seguirá ao Cristo bíblico!
A salvação verdadeira produz boas obras e obediência a Cristo
Trabalhar pela salvação mostra incredulidade na suficiência de Jesus Cristo para nos salvar. Entretanto, a salvação verdadeira e a verdadeira fé, sempre produzem boas obras!
Tiago 2:20: "Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?"
Macieiras produzem maçãs. Os cristãos verdadeiros produzem boas obras. As maçãs são produtos da árvore e provam que é uma macieira. Mas já era macieira antes de produzir maçãs. Da mesma forma, as boas obras nunca produzem um cristão; meramente provam que essa pessoa é cristã. De acordo com 2 Coríntios 5:17: "E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."
Devemos ter a salvação a fim de demonstrá-la, assim como devemos ter o carro antes de podermos demonstrá-lo!
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“Após a morte virá o julgamento”. “Você pensa que escapará da justiça divina?”. “Leia a Bíblia”. Essas são algumas das mensagens que podem ser lidas em cartazes gigantes estacionados no meio do circuito Campo Grande, em Salvador, que se prepara para receber os primeiros trios elétricos deste carnaval.
Tudo porque nesta quinta-feira (11), um grupo de missionários vindos de várias cidades do país – e até do Japão – tentou converter os foliões em plena noite de abertura da mais pagã das festas.
“Não queremos atrapalhar o carnaval de ninguém, só tocar o coração das pessoas”, garante Takao Yosano, que veio de São Paulo para “evangelizar”. “Só tentamos fazer a nossa parte, sem julgar ninguém. Democracia é isso aí”.
O grupo formado por cerca de 20 religiosos ficará hospedado em uma igreja batista de Salvador até a próxima quarta (17), e, segundo Takao, “já cumpriu sua missão” em outras festas do gênero, como o Carnatal e o Festival de Verão de Salvador.
A ideia de que é possível falar de fé para os foliões – mais preocupados em festejar ao som de hits sensuais, como o “Rebolation”, do grupo Parangolé, ou “Na base do beijo”, de Ivete Sangalo – é tão forte que atrai religiosos do mundo inteiro. Caso do japonês Tatamitsu Iwasa, que deixou Tóquio rumo à capital baiana. “Para Deus nada é impossível”, diz ele, ostentando um cartaz onde se lia “os maus serão lançados no inferno”.
Além do grupo religioso, o circuito Campo Grande está tomado por foliões que aguardam a entrega da chave do carnaval ao rei Momo deste ano: o cantor Pepeu Gomes. A cerimônia estava prevista para começar às 19h (horário de Salvador), mas já conta com duas horas e meia de atraso.
Depois do Momo Pepeu, invadem a avenida os tradicionais blocos Capoeira, comandado por Tonho Matéria, e Alerta Geral, com Dudu Nobre, Arlindo Cruz e Dhi Ribeiro.
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Há dois meses, uma família brasileira que vive nos Estados Unidos sumiu sem deixar pistas. Um casal de catarinenses, com um filho de sete anos, desapareceu no estado de Nebraska. A última vez em que eles foram vistos foi em 17 de dezembro, na escadaria de um prédio.
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Quase dois meses depois, o furgão que Vanderlei Szczepanik usava e o carro de Jaqueline estão no mesmo lugar. A família tinha dois outros carros, que acabam de ser encontrados pela polícia.
Os investigadores já pensaram que pudesse ser assassinato, mas não há pistas. Nenhum corpo foi encontrado. Eles questionam o paradeiro da família, que pode também ter fugido da cidade. Tudo o que a polícia sabe até agora é que o desaparecimento da família brasileira é um grande mistério.
Treinamento para missionários
O lugar que os Szczepanik escolheram para viver é uma cidade sem graça no meio-oeste dos Estados Unidos. Para maioria dos brasileiros, Omaha seria só mais um ponto desconhecido na geografia americana.
Mas, há quatro anos, a Igreja Ministério do Belém – um braço da Assembléia de Deus nos Estados Unidos – precisava de alguém para transformar uma velha escola em um centro de treinamento para missionários.
Em junho de 2005, Vanderlei e a família trocaram o sol de Miami pelo gelo de Omaha. O filho Christopher foi matriculado em uma boa escola. Mas Jaqueline se sentia sozinha. A colombiana Amélia, uma das melhores amigas, lembra que ela vivia com saudade do Brasil.
A família morava em uma parte da escola que está interditada pela polícia. São três prédios. Além do principal, existe um ginásio e um edifício anexo, onde o Fantástico entrou.
Crise
Vanderlei transformou salas de aula em dormitórios. Montou cozinhas, banheiros, encanamentos. Mas, há dois anos, a reforma parou. “Quando a crise começou, não aguentamos continuar a construção. Mas continuamos pagando o Vanderlei”, afirma o presidente da igreja em Miami, o pastor Joel Costa.
Com tempo de sobra, Vanderlei investia na própria empresa de construção. Contava com dois funcionários fixos e alguns temporários. No dia em que foi visto pela última vez, ele esteve com os funcionários na obra de um casarão que tinha acabado de comprar.
O arquiteto Steve Eavens costumava caçar com o brasileiro e diz que Vanderlei saberia se defender, mas andava preocupado. Steve levanta suspeitas: “Ele tinha bons contratos. Acredito que algum funcionário invejoso os ameaçou e que eles estão escondidos”.
Carlos Oliveira, o funcionário brasileiro que dividia o gigantesco prédio com a família Szczepanik, foi interrogado pela polícia. Pelas inúmeras portas e janelas da propriedade, o Fantástico tentou contato com ele, mas Oliveira nunca respondeu.
A chefe das investigações disse que não encontrou sinais de violência e que a família brasileira provavelmente saiu de casa planejando voltar.
Conta ativa
A neve acumulada, praticamente sem marcas, é o maior sinal de abandono na antiga escola que também servia de casa pra família brasileira. Lá dentro, a polícia encontrou frutas apodrecidas sobre a mesa, um computador ligado ainda depois de algumas semanas, e quatro cheques em nome de Vanderlei Szczepanik que nunca foram depositados no banco.
No Brasil, a filha de Jaqueline disse que teria havido movimentação na conta bancária do padrasto. “Como a conta foi movimentada, podem estar sendo extorquindos”, comenta Tatiane Klein, que viaja nesta segunda-feira (15) para os Estados Unidos para acompanhar as investigações.
Tatiane vai encontrar um mistério a cada dia maior. Os celulares de Jacqueline e Vanderlei continuam ativos. “Eu liguei várias vezes para ela no Natal e continuo ligando até hoje, porque alguém está recebendo as mensagens. Então, eu continuo ligando”, diz a amiga Amélia.
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Quase dois meses depois, o furgão que Vanderlei Szczepanik usava e o carro de Jaqueline estão no mesmo lugar. A família tinha dois outros carros, que acabam de ser encontrados pela polícia.
Os investigadores já pensaram que pudesse ser assassinato, mas não há pistas. Nenhum corpo foi encontrado. Eles questionam o paradeiro da família, que pode também ter fugido da cidade. Tudo o que a polícia sabe até agora é que o desaparecimento da família brasileira é um grande mistério.
Treinamento para missionários
O lugar que os Szczepanik escolheram para viver é uma cidade sem graça no meio-oeste dos Estados Unidos. Para maioria dos brasileiros, Omaha seria só mais um ponto desconhecido na geografia americana.
Mas, há quatro anos, a Igreja Ministério do Belém – um braço da Assembléia de Deus nos Estados Unidos – precisava de alguém para transformar uma velha escola em um centro de treinamento para missionários.
Em junho de 2005, Vanderlei e a família trocaram o sol de Miami pelo gelo de Omaha. O filho Christopher foi matriculado em uma boa escola. Mas Jaqueline se sentia sozinha. A colombiana Amélia, uma das melhores amigas, lembra que ela vivia com saudade do Brasil.
A família morava em uma parte da escola que está interditada pela polícia. São três prédios. Além do principal, existe um ginásio e um edifício anexo, onde o Fantástico entrou.
Crise
Vanderlei transformou salas de aula em dormitórios. Montou cozinhas, banheiros, encanamentos. Mas, há dois anos, a reforma parou. “Quando a crise começou, não aguentamos continuar a construção. Mas continuamos pagando o Vanderlei”, afirma o presidente da igreja em Miami, o pastor Joel Costa.
Com tempo de sobra, Vanderlei investia na própria empresa de construção. Contava com dois funcionários fixos e alguns temporários. No dia em que foi visto pela última vez, ele esteve com os funcionários na obra de um casarão que tinha acabado de comprar.
O arquiteto Steve Eavens costumava caçar com o brasileiro e diz que Vanderlei saberia se defender, mas andava preocupado. Steve levanta suspeitas: “Ele tinha bons contratos. Acredito que algum funcionário invejoso os ameaçou e que eles estão escondidos”.
Carlos Oliveira, o funcionário brasileiro que dividia o gigantesco prédio com a família Szczepanik, foi interrogado pela polícia. Pelas inúmeras portas e janelas da propriedade, o Fantástico tentou contato com ele, mas Oliveira nunca respondeu.
A chefe das investigações disse que não encontrou sinais de violência e que a família brasileira provavelmente saiu de casa planejando voltar.
Conta ativa
A neve acumulada, praticamente sem marcas, é o maior sinal de abandono na antiga escola que também servia de casa pra família brasileira. Lá dentro, a polícia encontrou frutas apodrecidas sobre a mesa, um computador ligado ainda depois de algumas semanas, e quatro cheques em nome de Vanderlei Szczepanik que nunca foram depositados no banco.
No Brasil, a filha de Jaqueline disse que teria havido movimentação na conta bancária do padrasto. “Como a conta foi movimentada, podem estar sendo extorquindos”, comenta Tatiane Klein, que viaja nesta segunda-feira (15) para os Estados Unidos para acompanhar as investigações.
Tatiane vai encontrar um mistério a cada dia maior. Os celulares de Jacqueline e Vanderlei continuam ativos. “Eu liguei várias vezes para ela no Natal e continuo ligando até hoje, porque alguém está recebendo as mensagens. Então, eu continuo ligando”, diz a amiga Amélia.
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Escavações em Israel descobrem antiga rua utilizada por peregrinos Cristãos em Jerusalem. Veja fotos
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Marquinhos Lima
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Uma rua de 1.500 anos, utilizada por peregrinos cristãos, foi descoberta na cidade velha de Jerusalém, anunciaram nesta quarta-feira arqueólogos israelelense.
Um pequeno vão da rua, que aparece em um mapa em mosaico da Terra Santa da época bizantina, foi descoberto em escavações próximo à porta de Jafa.
“Depois de tirar uma série de camadas arqueológicas a uma profundidade de 4,5 metros abaixo do nível da rua atual, descobrimos pedras utilizadas para pavimentar a rua”, explicou o diretor da escavação, Ofer Sion.
A rua descoberta figura no mapa de Madaba, um mosaico que se encontra no interior da igreja bizantina de São Jorge, na pequena localidade de Madaba.
O mapa da cidade é o mais antigo da Terra Santa, explicou Ofer Sion.
As escavações, que devem durar mais algumas semanas, encontraram ainda os vestígios de um edifício construído posteriormente, vasilhas, moedas e peças de bronze.