Tudo porque nesta quinta-feira (11), um grupo de missionários vindos de várias cidades do país – e até do Japão – tentou converter os foliões em plena noite de abertura da mais pagã das festas.
“Não queremos atrapalhar o carnaval de ninguém, só tocar o coração das pessoas”, garante Takao Yosano, que veio de São Paulo para “evangelizar”. “Só tentamos fazer a nossa parte, sem julgar ninguém. Democracia é isso aí”.
O grupo formado por cerca de 20 religiosos ficará hospedado em uma igreja batista de Salvador até a próxima quarta (17), e, segundo Takao, “já cumpriu sua missão” em outras festas do gênero, como o Carnatal e o Festival de Verão de Salvador.
A ideia de que é possível falar de fé para os foliões – mais preocupados em festejar ao som de hits sensuais, como o “Rebolation”, do grupo Parangolé, ou “Na base do beijo”, de Ivete Sangalo – é tão forte que atrai religiosos do mundo inteiro. Caso do japonês Tatamitsu Iwasa, que deixou Tóquio rumo à capital baiana. “Para Deus nada é impossível”, diz ele, ostentando um cartaz onde se lia “os maus serão lançados no inferno”.
Além do grupo religioso, o circuito Campo Grande está tomado por foliões que aguardam a entrega da chave do carnaval ao rei Momo deste ano: o cantor Pepeu Gomes. A cerimônia estava prevista para começar às 19h (horário de Salvador), mas já conta com duas horas e meia de atraso.
Depois do Momo Pepeu, invadem a avenida os tradicionais blocos Capoeira, comandado por Tonho Matéria, e Alerta Geral, com Dudu Nobre, Arlindo Cruz e Dhi Ribeiro.
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